das agências internacionais

Com 40% dos votos apurados, o Partido Trabalhista, do primeiro-ministro Win Kok, vencia as eleições realizadas ontem, garantindo a permanência do líder holandês no poder.
Segundo resultados parciais, os trabalhistas ficarão com 46 assentos dos 150 do Parlamento da Holanda -nove a mais que sua atual bancada. Em meio a simpatizantes, Win Kok comemorava: "Nossa vitória foi grandiosa".
O principal parceiro dos trabalhistas na coalizão governista, o partido Liberal VVD, elegerá 37 deputados, contra 31 atualmente, apontam as parciais.
O excelente desempenho do governo é explicado, segundo analistas, pelos bons índices econômicos da Holanda -baixas taxas de desemprego e pequeno déficit público (atualmente, 1,4% do PIB -Produto Interno Bruto, medida da riqueza de um país).
A boa saúde econômica da Holanda, porém, não serviu ao terceiro e menor integrante da coalizão governista, o D66 (de centro). O partido, segundo os resultados parciais, terá sua representação no Parlamento reduzida para 13 deputados (hoje, o partido conta com 24 cadeiras).
Segundo analistas, o D66 viu seu prestígio diminuir devido a sua discreta atuação no governo.
O principal partido de oposição, o Cristão Democrata, continuará perdendo cadeiras, como ocorreu nas últimas eleições, de 94. Ficará, segundo resultados parciais, com 29 assentos (hoje, tem 34).
Os partidos de esquerda GroenLinks (verde) e Socialista tiveram bom desempenho. O primeiro salta de 5 para 12 cadeiras. O segundo, de 2 para 6.



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