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Diretor do FBI vai ao Senado e pede tempo para modernizar a agência
DA REDAÇÃO
O diretor do FBI (polícia federal dos EUA), Robert Mueller, foi arguido pelo Comitê Judiciário do Senado numa sessão que pode ser descrita como "amistosa", embora pontuada pelo ceticismo de alguns senadores. Mueller defendeu o aumento de agentes e de fundos para o órgão que dirige e disse que precisa de mais tempo
para reformulá-lo.
A principal crítica dos senadores foi a aparente falta de adequação dos sistemas de computadores do birô. O diretor do FBI reconheceu que precisará de mais dois
ou três anos para modernizar o birô tecnologicamente.
Depois da sessão de Mueller, a agente Coleen Rowley, de Minneapolis (norte), foi ouvida. Ela acabou ganhando vulto depois da divulgação de um memorando
seu criticando a cúpula do FBI pré-11 de setembro.
Rowley foi a responsável pelos esforços de investigação que levaram, antes dos atentados, ao interrogatório de Zacarias Moussaoui -único réu formal do 11 de
setembro até agora. As notas da investigação sugeriam que Moussaoui era do "tipo que jogaria um avião no World Trade Center".
Mais ou menos na mesma época do interrogatório de Moussaoui, um agente de Phoenix pediu ao FBI que iniciasse uma investigação nacional tendo como
foco os alunos vindos do Oriente Médio que estivessem cursando
escolas de aviação nos EUA.
Senadores simpáticos a Mueller reconheceram que ele herdou uma agência burocraticamente atrasada. O senador democrata Patrick Leahy, porém, pressionou
Mueller, exigindo que ele desse garantias inequívocas de que os agentes que levaram a público falhas do birô não fossem vítimas de retaliação. "Não haverá represálias", afirmou Mueller.
Com agências internacionais
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