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"EIXO DO MAL"
Coréia do Norte ameaça continuar testando mísseis
DA REDAÇÃO
Após admitir ontem pela
primeira vez ter realizado
múltiplos testes de mísseis, a
Coréia do Norte disse que
continuará com os lançamentos e ameaçou fazer uso
de força caso a comunidade
internacional interfira.
Diante da intensa pressão
internacional, a Chancelaria
norte-coreana divulgou uma
nota em que reafirma seu direito de desenvolver e testar
armas. "Nossas Forças Armadas vão continuar a fazer
testes de lançamento de mísseis no futuro como parte de
nossos esforços para fortalecer o mecanismo de autodefesa", disse a nota. "Como
país soberano, isso é nosso
direito legal, e não estamos
comprometidos com nenhuma lei internacional ou acordos multi ou bilaterais."
"Se qualquer um tentar
contestar ou colocar pressão
sobre isso, teremos de adotar
ações físicas mais fortes sob
outras formas", ameaçou.
Entre terça e quarta-feira,
o país testou sete mísseis, incluindo um Taepodong-2,
que teria capacidade de atingir o Alasca, mas que caiu 42
segundos após o lançamento.
O posicionamento agressivo de Pyongyang coincidiu
com intensa movimentação
diplomática para formular
uma resposta aos testes. Ontem, o presidente dos EUA,
George W. Bush, se disse
contente com contatos feitos
com líderes de China, Coréia
do Sul, Japão e Rússia.
Mas na ONU há desacordo
sobre um projeto de resolução proposto pelo Japão,
com o apoio dos EUA, para
impor sanções à Coréia do
Norte. Rússia e China se
opõem às sanções.
A proposta russa é a de que
o Conselho de Segurança
aprove uma nota para levar a
Coréia do Norte de volta às
negociações em seis partes
sobre o programa nuclear. A
China disse que irá enviar
um negociador a Pyongyang
na próxima semana.
Em nota, o Brasil condenou a realização dos testes.
Com agências internacionais
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