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O chanceler israelense, Avigdor Liberman, disse que ele e seu partido impedirão a prorrogação do congelamento de construção em assentamentos na Cisjordânia e que um acordo de paz com os palestinos é um objetivo inalcançável nesta geração.
Em entrevista à rádio do Exército, o chanceler -líder do ultranacionalista Israel Beitenu- disse que as construções devem recomeçar quando a moratória de dez meses, declarada pelo premiê Binyamin Netanyahu, acabar no próximo dia 26.
O Israel Beitenu tem 15 das 120 cadeiras do Parlamento, fazendo dele o segundo maior partido, atrás apenas do Likud de Netanyahu.
O fim das construção nos assentamentos da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental é um requisito dos palestinos para um acordo de paz.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse ontem que deixar a moratória expirar representaria o fim das negociações, retomadas semana passada em Washington.
Liberman disse não se opor às negociações. Mas na noite anterior, em celebração pelo ano novo judaico, ele afirmara acreditar que a paz é um "objetivo inalcançável nesta geração", e que não vê sentido nas conversas.
Para ele, a única solução é um acordo temporário. A ideia difere da discutida em Washington: a de um acordo definitivo que pressuponha a criação do Estado palestino.


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