DA REDAÇÃO

Dois acidentes ferroviários, na Itália e nos EUA, mataram 22 pessoas e deixaram mais de 300 feridas nos dois últimos dias. Os números são provisórios, pois os trabalhos de procura de corpos e de sobreviventes continuam.
Às 13h de ontem, um trem de passageiros colidiu com um trem de carga numa linha entre as cidades de Verona e Bolonha, no norte da Itália. Pelo menos 14 pessoas morreram e 80 ficaram feridas.
Uma forte neblina cobria a localidade de Bolognina di Crevalcore, local do acidente, no momento do choque. O trem de passageiros, no qual viajavam cerca de cem pessoas, descarrilou.
Os trabalhos de resgate continuaram ao longo da noite, porém as trilhas enlameadas na lateral da linha dificultavam o acesso de ambulâncias e equipamentos de resgate ao local da colisão. Os feridos precisaram ser levados em macas até as estradas.
As causas do acidente ainda não são conhecidas. Aparentemente um dos trens não parou em um semáforo vermelho para esperar o outro passar. O ministro do Interior italiano afirmou que investigações já foram abertas.
Nos EUA, um trem de carga chocou-se na madrugada de anteontem com outro, que estava parado, no interior de um complexo industrial têxtil localizado na cidade de Graniteville, no Estado da Carolina do Sul.
Três dos vagões do trem em movimento carregavam o gás cloro, que vazou e provocou a morte de sete pessoas. O maquinista do trem morreu devido ao choque das composições, totalizando oito mortos no acidente até agora.
Além dos mortos, 240 pessoas receberam atendimento médico em decorrência da inalação do gás. Segundo autoridades locais, 45 delas continuam internadas.
Cerca de 5.400 pessoas, que moravam num raio de 1,6 km do local do acidente, foram retiradas, pois o gás potencialmente letal espalhou-se pela região.