|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Premiê palestino abdica em prol de reconciliação
Saída de Fayad facilita governo de unidade com Hamas
DA REDAÇÃO
Num gesto que pode facilitar
a formação de um governo de
unidade palestino e fazer avançar negociações com Israel, o
premiê palestino, Salam Fayad,
afirmou ontem que deixará seu
cargo até o fim do mês em prol
da "reconciliação nacional".
Mas o presidente Mahmoud
Abbas pediu que ele fique até
haver um acordo com o Hamas.
Fayad fora indicado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud
Abbas, em junho de 2007, após
a ruptura com o rival islâmico
Hamas, que vencera as legislativas de 2006. A disputa criou
uma divisão entre os palestinos: um governo na Cisjordânia -liderado pelo Fatah, de
Abbas, e reconhecido pelo Ocidente e por Israel- e outro em
Gaza, sob comando do Hamas.
Nas últimas semanas, os dois
partidos se comprometeram a
formar um governo de união
até a convocação de novas eleições, em 2010, mas exigências
dos dois lados travam o acordo.
O Hamas, que tem como premiê Ismail Haniyeh, desconsiderou a renúncia, alegando que
a indicação de Fayad foi ilegal.
Anexação ilegal
Relatório interno de diplomatas da União Europeia acusa
o governo de Israel de tentar
anexar ilegalmente a parte
oriental (árabe) de Jerusalém,
por meio de expansão de assentamentos e demolição de casas
palestinas -o que foi criticado
nesta semana pela chanceler
americana, Hillary Clinton.
O documento de dezembro
de 2008, divulgado ontem pelo
grupo de direitos humanos Israel Contra Demolições de Casas, diz que as ações de Israel
"dentro e ao redor de Jerusalém são um dos mais graves desafios ao processo de paz israelo-palestino". E, apesar de reconhecer as preocupações de
segurança de Israel, agrega que
"as justificativas são limitadas".
Com agências internacionais
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Militares reforçam o gabinete cubano Índice
|