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Resistência iraquiana
usa franco-atiradores
KHALED YACOUB OWEIS
DA REUTERS, EM BAGDÁ
Franco-atiradores iraquianos
faziam tocaia atrás de pontes e tiros de artilharia partiam de todas
as direções enquanto as forças iraquianas defendiam Bagdá contra
as tropas dos EUA que haviam invadido o coração da cidade.
A guerra urbana que Saddam
Hussein prometera aos invasores
finalmente começou quando dezenas de tanques americanos entraram na capital e suas tropas tomaram dois palácios presidenciais na margem oeste do Tigre.
"As forças iraquianas estão bloqueando as ruas por toda a cidade
e sua artilharia está em ação", disse a correspondente da Reuters
Samia Nahkoul. "Os iraquianos
estão contra-atacando."
Balas de canhão, aparentemente iraquianas, caíram sobre o
complexo presidencial onde os
americanos tomaram posições no
começo do dia. Um fotógrafo da
Reuters viu outras balas, aparentemente americanas, aterrissando
no jardim do hotel Al Rashid e no
Ministério da Informação.
Quase todas as pessoas na rua
eram combatentes. Os moradores
se esconderam em suas casas, a
fim de se proteger dos tiros.
"Ainda há combates", disse o tenente-coronel Peter Bayer, da 3ª
Divisão de Infantaria.
À margem do Tigre, soldados
iraquianos apontavam seus lança-granadas aos carros que cruzavam a ponte rumo ao oeste.
Sete carros de polícia chegaram
perto do hotel Palestine, com homens uniformizados soprando
cornetas e agitando a bandeira
iraquiana. "Glória aos Árabes!
Nós o defenderemos, Saddam,
com o nosso sangue!"
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