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São Paulo, terça-feira, 08 de abril de 2003

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Resistência iraquiana usa franco-atiradores

KHALED YACOUB OWEIS
DA REUTERS, EM BAGDÁ

Franco-atiradores iraquianos faziam tocaia atrás de pontes e tiros de artilharia partiam de todas as direções enquanto as forças iraquianas defendiam Bagdá contra as tropas dos EUA que haviam invadido o coração da cidade.
A guerra urbana que Saddam Hussein prometera aos invasores finalmente começou quando dezenas de tanques americanos entraram na capital e suas tropas tomaram dois palácios presidenciais na margem oeste do Tigre.
"As forças iraquianas estão bloqueando as ruas por toda a cidade e sua artilharia está em ação", disse a correspondente da Reuters Samia Nahkoul. "Os iraquianos estão contra-atacando."
Balas de canhão, aparentemente iraquianas, caíram sobre o complexo presidencial onde os americanos tomaram posições no começo do dia. Um fotógrafo da Reuters viu outras balas, aparentemente americanas, aterrissando no jardim do hotel Al Rashid e no Ministério da Informação.
Quase todas as pessoas na rua eram combatentes. Os moradores se esconderam em suas casas, a fim de se proteger dos tiros.
"Ainda há combates", disse o tenente-coronel Peter Bayer, da 3ª Divisão de Infantaria.
À margem do Tigre, soldados iraquianos apontavam seus lança-granadas aos carros que cruzavam a ponte rumo ao oeste.
Sete carros de polícia chegaram perto do hotel Palestine, com homens uniformizados soprando cornetas e agitando a bandeira iraquiana. "Glória aos Árabes! Nós o defenderemos, Saddam, com o nosso sangue!"


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