São Paulo, domingo, 08 de abril de 2007

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País viveu surto violento em 2006

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE SYDNEY

Após quatro séculos de colonização portuguesa e 24 anos de ocupação indonésia, a população de Timor Leste optou pela independência em plebiscito realizado pelas Nações Unidas em 1999.
A Indonésia reagiu invadindo o território e só foi contida com o envio de força da ONU, que administrou Timor até maio de 2002, quando o país tornou-se formalmente independente. A primeira eleição presidencial ocorreu em abril de 2002, quando Xanana Gusmão foi escolhido presidente com 82,7% dos votos.
No entanto, em 2006, estourou uma grave crise interna. Entre abril e maio, conflitos entre forças de segurança de facções rivais e grupos étnicos levaram à morte de ao menos 21 pessoas e forçaram outras 150 mil a deixar suas casas.
A origem do problema foi a exoneração de 600 soldados que haviam abandonado seus postos e aderido ao major rebelde Alfredo Reinado. A crise só se acalmou com a demissão do então premiê, Mari Alkatiri, hoje secretário-geral da Fretilin (Frente Revolucionária de Timor Leste Independente), que tem 55 das 88 cadeiras do Parlamento local.
No início deste ano,Gusmão autorizou a captura de Reinado por forças internacionais.


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