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País viveu surto violento em 2006
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE
SYDNEY
Após quatro séculos de
colonização portuguesa e
24 anos de ocupação indonésia, a população de Timor Leste optou pela independência em plebiscito realizado pelas Nações
Unidas em 1999.
A Indonésia reagiu invadindo o território e só foi
contida com o envio de
força da ONU, que administrou Timor até maio de
2002, quando o país tornou-se formalmente independente. A primeira eleição presidencial ocorreu
em abril de 2002, quando
Xanana Gusmão foi escolhido presidente com
82,7% dos votos.
No entanto, em 2006,
estourou uma grave crise
interna. Entre abril e
maio, conflitos entre forças de segurança de facções rivais e grupos étnicos levaram à morte de ao
menos 21 pessoas e forçaram outras 150 mil a deixar suas casas.
A origem do problema
foi a exoneração de 600
soldados que haviam
abandonado seus postos e
aderido ao major rebelde
Alfredo Reinado. A crise só
se acalmou com a demissão do então premiê, Mari
Alkatiri, hoje secretário-geral da Fretilin (Frente
Revolucionária de Timor
Leste Independente), que
tem 55 das 88 cadeiras do
Parlamento local.
No início deste ano,Gusmão autorizou a captura
de Reinado por forças internacionais.
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