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NUNCA ANTES NA HISTÓRIA
Bachelet tem novo recorde de popularidade no Chile
DA REDAÇÃO
A menos de cem dias das
eleições chilenas, Michelle
Bachelet bateu novo recorde
de popularidade: 76% aprovam a forma como ela governa, apurou o instituto Adimark Gfk em setembro.
Em junho, a presidente da
coalizão centro-esquerdista
Concertação exibia 74% de
aprovação, o maior índice
desde a redemocratização,
em 1990. Ontem, com a nova
marca, a Adimark Gfk escreveu que "não existem registros similares na história política do Chile".
Em setembro de 2008, Bachelet tinha 42% de aprovação. Analistas e a Adimark
atribuem parte da escalada
de 34 pontos às medidas anticrise econômica custeadas
pelas reservas acumuladas
com a alta do preço do cobre.
Também apontam o "encantamento" dos chilenos pelo
estilo espontâneo e caloroso
da presidente: 91% dizem
que ela é "querida por todos".
No Chile não há reeleição,
e o número surge no momento em que o candidato
governista para a Presidência, o senador Eduardo Frei
(Democracia Cristã, centro),
está ao menos dez pontos
atrás da aliança rival conservadora, do empresário Sebastián Piñera. As simulações de segundo turno projetam derrota de Frei, ainda
que por margem estreita.
A liderança consolidada de
um conservador é uma situação inédita desde 1990. Também é a primeira vez que o
sistema, que tem funcionado
polarizado entre duas coalizões, conta com um terceiro
candidato de peso: o deputado Marco Enríquez Ominami. Com ao menos 17% nas
pesquisas, ele deixou o Partido Socialista, de Bachelet, e
explica parte do mau desempenho do ex-presidente Frei
(1994-2000).
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