São Paulo, quinta-feira, 08 de outubro de 2009

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NUNCA ANTES NA HISTÓRIA

Bachelet tem novo recorde de popularidade no Chile

DA REDAÇÃO

A menos de cem dias das eleições chilenas, Michelle Bachelet bateu novo recorde de popularidade: 76% aprovam a forma como ela governa, apurou o instituto Adimark Gfk em setembro.
Em junho, a presidente da coalizão centro-esquerdista Concertação exibia 74% de aprovação, o maior índice desde a redemocratização, em 1990. Ontem, com a nova marca, a Adimark Gfk escreveu que "não existem registros similares na história política do Chile".
Em setembro de 2008, Bachelet tinha 42% de aprovação. Analistas e a Adimark atribuem parte da escalada de 34 pontos às medidas anticrise econômica custeadas pelas reservas acumuladas com a alta do preço do cobre. Também apontam o "encantamento" dos chilenos pelo estilo espontâneo e caloroso da presidente: 91% dizem que ela é "querida por todos".
No Chile não há reeleição, e o número surge no momento em que o candidato governista para a Presidência, o senador Eduardo Frei (Democracia Cristã, centro), está ao menos dez pontos atrás da aliança rival conservadora, do empresário Sebastián Piñera. As simulações de segundo turno projetam derrota de Frei, ainda que por margem estreita.
A liderança consolidada de um conservador é uma situação inédita desde 1990. Também é a primeira vez que o sistema, que tem funcionado polarizado entre duas coalizões, conta com um terceiro candidato de peso: o deputado Marco Enríquez Ominami. Com ao menos 17% nas pesquisas, ele deixou o Partido Socialista, de Bachelet, e explica parte do mau desempenho do ex-presidente Frei (1994-2000).


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