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São Paulo, sábado, 08 de novembro de 2003

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ORIENTE MÉDIO

Para jornal, declínio reflete dúvidas sobre paz

Aprovação de Sharon recua para 34%; seis palestinos são mortos

DA REDAÇÃO

Pesquisa publicada ontem pelo jornal israelense "Maariv" indica nova queda no índice de aprovação do primeiro-ministro Ariel Sharon (centro-direita). Só 34% se disseram satisfeitos com seu desempenho. Eram 40% há duas semanas. A reprovação do governo oscilou para cima -de 54% a 57%-, mas dentro da margem de erro, que é de 3,2 pontos para mais ou para menos.
Sharon manteve taxas elevadas de aprovação desde sua eleição, em fevereiro de 2001, apesar da intensificação dos atentados terroristas palestinos e a crise econômica agravada pela Intifada. O quadro se inverteu nas últimas semanas, diz o "Maariv", em razão do impasse nas negociações de paz e do alto desemprego.
Três palestinos armados foram mortos ontem por militares israelenses em confrontos na faixa de Gaza. Também em Gaza, um garoto de 10 anos foi morto junto à cerca fronteiriça com Israel. O local é de circulação proibida, e o garoto foi confundido com um adulto, segundo Israel. Outros dois palestinos morreram em choques na Cisjordânia.
Israel anunciou ainda a prisão de um líder do grupo terrorista Jihad Islâmico, Amjad Abeidi, acusado de planejar o atentado suicida contra restaurante de Haifa em outubro, que matou 21 pessoas.

Acordo sobre ministro
Uma fonte próxima ao presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, informou que, em reunião do comitê central do grupo Fatah, chegou-se a um acordo sobre o ministro do Interior do gabinete do premiê Ahmed Korei.
O posto será ocupado por Hakam Balawi, aliado de Arafat cujo nome já fora vetado havia algumas semanas por Korei. Segundo a fonte, Balawi ocupará o posto de ministro do Interior para assuntos civis, e o Conselho Nacional de Segurança, integrado por Korei e presidido por Arafat, se encarregará dos assuntos de segurança.
Com o acordo em torno do nome de Balawi, Korei irá convocar o Conselho Legislativo Palestino para que aprove o seu gabinete de 24 ministros em reunião que pode acontecer na segunda ou na terça-feira. Esse era o maior obstáculo para a definição do gabinete que substituirá o governo provisório indicado por Korei.


Com agências internacionais


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