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ORIENTE MÉDIO
Para jornal, declínio reflete dúvidas sobre paz
Aprovação de Sharon recua para 34%; seis palestinos são mortos
DA REDAÇÃO
Pesquisa publicada ontem pelo
jornal israelense "Maariv" indica
nova queda no índice de aprovação do primeiro-ministro Ariel
Sharon (centro-direita). Só 34%
se disseram satisfeitos com seu
desempenho. Eram 40% há duas
semanas. A reprovação do governo oscilou para cima -de 54% a
57%-, mas dentro da margem
de erro, que é de 3,2 pontos para
mais ou para menos.
Sharon manteve taxas elevadas
de aprovação desde sua eleição,
em fevereiro de 2001, apesar da
intensificação dos atentados terroristas palestinos e a crise econômica agravada pela Intifada. O
quadro se inverteu nas últimas semanas, diz o "Maariv", em razão
do impasse nas negociações de
paz e do alto desemprego.
Três palestinos armados foram
mortos ontem por militares israelenses em confrontos na faixa de
Gaza. Também em Gaza, um garoto de 10 anos foi morto junto à
cerca fronteiriça com Israel. O local é de circulação proibida, e o
garoto foi confundido com um
adulto, segundo Israel. Outros
dois palestinos morreram em
choques na Cisjordânia.
Israel anunciou ainda a prisão
de um líder do grupo terrorista Jihad Islâmico, Amjad Abeidi, acusado de planejar o atentado suicida contra restaurante de Haifa em
outubro, que matou 21 pessoas.
Acordo sobre ministro
Uma fonte próxima ao presidente da Autoridade Palestina,
Iasser Arafat, informou que, em
reunião do comitê central do grupo Fatah, chegou-se a um acordo
sobre o ministro do Interior do
gabinete do premiê Ahmed Korei.
O posto será ocupado por Hakam Balawi, aliado de Arafat cujo
nome já fora vetado havia algumas semanas por Korei. Segundo
a fonte, Balawi ocupará o posto de
ministro do Interior para assuntos civis, e o Conselho Nacional de
Segurança, integrado por Korei e
presidido por Arafat, se encarregará dos assuntos de segurança.
Com o acordo em torno do nome de Balawi, Korei irá convocar
o Conselho Legislativo Palestino
para que aprove o seu gabinete de
24 ministros em reunião que pode
acontecer na segunda ou na terça-feira. Esse era o maior obstáculo
para a definição do gabinete que
substituirá o governo provisório
indicado por Korei.
Com agências internacionais
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