de Buenos Aires

A população das Malvinas aumentou desde o fim da guerra, passando de 1.813 para 2.564 habitantes. A maior parte dos novos cidadãos é de profissionais liberais vindos do Reino Unido.
Mas já se formaram microcoletividades do Chile e das ilhas Santa Helena (possessão britânica no meio do oceano Atlântico).
Chileno é o professor de espanhol da única escola secundária de Port Stanley, e também é o empresário que trouxe no ano passado a televisão por satélite para lá.
O Chile se transformou em seu maior parceiro comercial, logo após o Reino Unido. É de Santiago que parte o único vôo comercial às Malvinas, semanalmente.
Há sete argentinos na ilha, todos também possuidores de passaporte britânico. A maioria já morava lá antes da guerra. Eles evitam falar com os kelpers sobre seu passado no continente próximo.
``Não odiamos os argentinos. Só não queremos nada com eles'', afirma Patrick Watts, diretor da rádio Fibs. Watts foi o primeiro a informar os ingleses do desembarque argentino de 1982.
Nos meses de janeiro e fevereiro, os estrangeiros são mais frequentes nas ilhas. São europeus fazendo turismo ecológico, e também há os trabalhadores australianos e neozelandeses na tosquia das ovelhas. (RB)
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