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ELEIÇÕES
Desemprego alto ameaça tirar maioria do partido governista no Parlamento
Socialistas gregos podem perder apoio
das agências internacionais
Cerca de 9 milhões de gregos
vão às urnas hoje para eleger um
novo Parlamento e escolher essencialmente entre os socialistas,
que defendem a adesão da Grécia
ao euro, no ano que vem, e os
conservadores, que prometem
combater o desemprego.
As pesquisas de opinião estão
proibidas há duas semanas, mas
analistas políticos afirmam que o
índice de desemprego grego
(11%) pode ajudar a retirar a
maioria parlamentar que os socialistas desfrutam e favorecer os
conservadores.
O partido governista, o Movimento Socialista Pan-Helênico
(Pasok), tem 161 das 300 cadeiras
do Parlamento atual e a Nova Democracia (dos conservadores),
103. O Pasok tem dominado o cenário político grego por quase
duas décadas, à exceção de um
período entre 1990 e 1993.
O líder conservador Constantinos Karamanlis prometeu criar
cerca de 300 mil novos empregos
caso a Nova Democracia obtenha
maioria no Parlamento.
Karamanlis prometeu facilitar o
acesso dos jovens à universidade e
reduzir o serviço militar de 15 meses para 12 meses, aproveitando-se do recente processo de normalização das relações com a Turquia. Cerca de 5% do eleitorado
votará pela primeira vez hoje.
Já os socialistas, liderados pelo
premiê Constantinos Simitis, afirmam ter atingido as metas impostas para a convergência ao euro
- moeda única de 11 dos 15 países da União Européia.
A Grécia ficou de fora do lançamento do euro, em 1º de janeiro
de 99, pois fracassou em atender
aos critérios europeus estabelecidos para a convergência.
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