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São Paulo, quarta-feira, 09 de abril de 2003
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CONGO ONU recolhe indícios de massacre Investigadores da ONU entrevistaram ontem testemunhas do massacre de cerca de mil pessoas, entre elas mulheres e crianças, na última quinta-feira, no que seria a pior atrocidade dos quase cinco anos de guerra civil na República Democrática do Congo (ex-Zaire). Pelos relatos de Kpadhingo Londri, chefe da tribo hema, uma milícia rival, a tribo lendu, usou facas, machados, revólveres e canivetes para atacar. Londri disse que sua mulher e seus três filhos pequenos, além de várias outras pessoas, foram mortos "como vacas". Os agentes da ONU afirmaram ter visto 20 covas coletivas onde parte dos 966 cadáveres contabilizados por um pastor foram colocados. Para o Comitê Internacional de Resgate, o conflito na região já deixou 3,3 milhões de pessoas mortas, a maior matança desde a Segunda Guerra Mundial. Texto Anterior: Racismo: EUA proíbem Ku Klux Klan de queimar cruzes Índice |
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