São Paulo, terça, 9 de setembro de 1997. |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice General se diz nacionalista
da Agência Folha, em Assunção
Lino Oviedo - Sou nacionalista. Preservo a identidade guarani e camponesa, que é a minha identidade. Como ficará se tirarem o Carnaval dos brasileiros? Não irão deixar, não é? Aqui também preservamos os nossos valores: a polca, a língua guarani e o tereré. Mas vamos continuar firmes no Mercosul. Unidos teremos força, como hoje tem a Europa unificada. O Paraguai é muito pequeno perto do Brasil, mas da nossa parte eu garanto que iremos acabar com o tráfico de armas, drogas e cigarros. Folha - O senhor prometeu instituir a pena de morte, isso não é contra a Constituição paraguaia? Oviedo - Veja, eu defendo a pena de morte porque o povo quer segurança. O povo quer e vamos ajudá-lo, implantando a pena de morte legalmente, votada na constituição. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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