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REAÇÃO
Chile tem manifestações
sem violência
das agências internacionais
O governo chileno voltará
a invocar razões humanitárias na tentativa de conseguir a libertação do ex-ditador Augusto Pinochet, afirmou o ministro das Relações
Exteriores do Chile, Juan
Gabriel Valdés.
A reação foi de tranquilidade no país. Centenas de
familiares de presos, mortos
e desaparecidos durante o
governo de Pinochet e ativistas dos direitos humanos
realizaram uma passeata pelo centro de Santiago para
comemorar a decisão.
Pela manhã, partidários
do general queimaram bandeiras espanholas e do Reino
Unido em protesto contra a
decisão da Justiça britânica.
Não houve distúrbios, diferentemente do dia em que
a Câmara dos Lordes britânica anunciou que Pinochet
não tinha direito a imunidade por ser senador vitalício
no Chile. Nesse dia, pelo menos 20 pessoas foram detidas e duas ficaram feridas,
durante manifestações.
Valdés afirmou que, caso
Pinochet regresse ao Chile,
"deverá enfrentar os processos judiciais que há contra
ele, como qualquer cidadão
na mesma situação". Atualmente há 40 ações contra o
general na Justiça chilena.
Valdés afirmou que um
agravamento da situação de
Pinochet pode introduzir
obstáculos no atual processo
político do país.
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