São Paulo, domingo, 10 de março de 2002

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PANORÂMICA

ORIENTE MÉDIO

Iraque não aceitará volta de inspetores de armas da ONU, diz vice-presidente
Negociações com a ONU não levarão o Iraque a concordar com a volta de inspetores de armas ao país, disse ontem o vice-presidente iraquiano, Taha Yassin Ramadan.
Ele afirmou que as conversações entre o ministro de Relações Exteriores do Iraque e o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, na quinta-feira não haviam mudado a "posição firme" do país em relação aos inspetores, considerados "espiões".
Ramadan acrescentou que o Iraque se oporá a qualquer proposta ou resolução da ONU que não leve ao levantamento total das sanções ao país.
Sob resoluções do Conselho de Segurança, as sanções impostas depois que o Iraque invadiu o Kuait, em 1990, não podem ser levantadas até que inspetores garantam que o país desmantelou suas armas de destruição em massa e os meios para produzi-las. Os inspetores deixaram o Iraque em 1998, e o país proibiu-os de retornar.



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