DA REDAÇÃO

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, ordenou que as Forças Armadas iniciem uma ofensiva contra o ELN (Exército de Libertação Nacional), a enfraquecida segunda guerrilha do país. A ordem foi relatada pelo comandante das Forças Armadas, general Fredy Padilla, que contou que Uribe quer ações contra os cabeças do grupo, que tem cerca de 2.000 homens.
Para Uribe, a ofensiva é necessária porque o ELN jogou fora "a generosidade do povo e do governo ante uma possibilidade de um diálogo de paz". O diálogo entre a guerrilha e o governo foi suspenso em 2007, por falta de acordo. Segundo a Fundação Nova Esperança, de apoio a familiares de reféns, há 550 seqüestrados com o ELN.

Extradição
Em entrevista ao jornal "The Washington Post", o embaixador dos EUA em Bogotá, William Brownfield, disse que a ação de resgate contra as Farc na semana passada teve aval do alto escalão em Washington, por conta da presença de três americanos entre os reféns. Contou que, dois dias antes da ação, convenceu o vice-presidente, Dick Cheney, a secretária de Estado, Condoleezza Rice, e outros da viabilidade do plano. "Respiramos fundo e dissemos: "Prossigam"."
Ontem, os EUA pediram a extradição dos guerrilheiros Gerardo Aguilar, o César, e Alexander Farfán, o Gafas, presos na ação de resgate. A decisão final é do presidente Uribe, que deve acatar o pedido.