São Paulo, quinta-feira, 10 de agosto de 2006 |
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entrevista Israel negligenciou Hizbollah"
AMIR LABAKI FOLHA - Qual teria sido sua estratégia contra os ataques do Hizbollah a Israel? AVI MOGRABI - Esse derramamento de sangue começou mesmo com o Hizbollah matando sete e seqüestrando dois soldados. O governo de Israel teve de decidir como cuidar das conseqüências desse evento. Poderia ter havido negociação para a liberação dos soldados. Mas Israel decidiu eliminar o Hizbollah com bombardeios, o que foi seguido por bombardeios do Hizbollah. Por seis anos, desde a retirada das tropas israelenses do Líbano, Israel negligenciou a questão Hizbollah e não tratou disso com os meios diplomáticos de que dispõe. E decidiu ir à guerra horas depois dos seqüestros, sem alertar o outro lado ou os próprios cidadãos que nos dirigimos à guerra total. Eu teria estudado qualquer outro caminho. Agora que os dois lados estão se atacando, deveríamos convocar um cessar-fogo e negociar. FOLHA - Os cineastas israelenses
em favor dos ataques também
lançaram algum manifesto?
FOLHA - Outro de seus documentários trata da ascensão política de Ariel Sharon. Como você
vê a análise de que a ausência dele do governo foi um dos fatores
que catalisaram esta guerra?
FOLHA - Se você tivesse de recomendar um filme como introdução ao conflito no Oriente Médio,
qual seria?
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