São Paulo, sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

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Clara Rojas ficou seis anos em cativeiro

DA REDAÇÃO

Libertada ontem pelas Farc, Clara Leticia Rojas, a mãe de Emmanuel, ficou seis anos em poder da guerrilha.
A advogada e professora de direito econômico bogotana, hoje com 44 anos de idade, foi seqüestrada em 23 de fevereiro de 2002. Ela era assessora da franco-colombiana Ingrid Betancourt, então senadora e candidata à Presidência da Colômbia pelo partido Verde Oxigênio, e a acompanhava em uma viagem de carro para San Vicente del Caguán, no sul do país, onde haveria um ato de campanha. A cidade havia até pouco antes daquele dia 23 servido de sede para negociações de paz frustradas entre as Farc e o governo do presidente Andrés Pastrana (1998-2002).
O governo havia advertido sobre os riscos de viajar por aquela estrada.
Após a abordagem, os guerrilheiros se dispuseram a deixar Clara Rojas ir embora e ficar só com Betancourt, mas a assessora da candidata, que a conhecia desde 1991, quando trabalharam juntas no Ministério de Comércio Exterior, recusou-se a deixá-la. Mais tarde o partido a declarou, num gesto simbólico, vice na chapa presidencial de Ingrid Betancourt.
Cinco meses depois do seqüestro, as duas apareceram em um vídeo produzido pela guerrilha. Só se teve notícias de Clara depois disso em 2006, quando o jornalista Jorge Enrique Botero voltou de uma acampamento das Farc afirmando que ela havia tido um filho, numa suposta relação consensual, com um guerrilheiro das Farc. O menino se chama Emmanuel.


Com agências internacionais


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