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Clara Rojas ficou seis anos em cativeiro
DA REDAÇÃO
Libertada ontem pelas
Farc, Clara Leticia Rojas, a
mãe de Emmanuel, ficou seis
anos em poder da guerrilha.
A advogada e professora de
direito econômico bogotana,
hoje com 44 anos de idade,
foi seqüestrada em 23 de fevereiro de 2002. Ela era assessora da franco-colombiana Ingrid Betancourt, então
senadora e candidata à Presidência da Colômbia pelo partido Verde Oxigênio, e a
acompanhava em uma viagem de carro para San Vicente del Caguán, no sul do país,
onde haveria um ato de campanha. A cidade havia até
pouco antes daquele dia 23
servido de sede para negociações de paz frustradas entre
as Farc e o governo do presidente Andrés Pastrana
(1998-2002).
O governo havia advertido
sobre os riscos de viajar por
aquela estrada.
Após a abordagem, os
guerrilheiros se dispuseram
a deixar Clara Rojas ir embora e ficar só com Betancourt,
mas a assessora da candidata, que a conhecia desde 1991,
quando trabalharam juntas
no Ministério de Comércio
Exterior, recusou-se a deixá-la. Mais tarde o partido a declarou, num gesto simbólico,
vice na chapa presidencial de
Ingrid Betancourt.
Cinco meses depois do seqüestro, as duas apareceram
em um vídeo produzido pela
guerrilha. Só se teve notícias
de Clara depois disso em
2006, quando o jornalista
Jorge Enrique Botero voltou
de uma acampamento das
Farc afirmando que ela havia
tido um filho, numa suposta
relação consensual, com um
guerrilheiro das Farc. O menino se chama Emmanuel.
Com agências internacionais
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