DE BUENOS AIRES

Em meio a uma crise com o setor agropecuário que já dura quatro meses, o ex-presidente argentino, Néstor Kirchner, convocou ontem uma marcha de apoio ao governo na próxima terça-feira. O ato acontece na véspera da votação no Senado do projeto de lei que gerou a atual crise e que determina o aumento de impostos às exportações de grãos.
No dia anterior, os líderes ruralistas já haviam convocado a sua própria marcha para o mesmo dia. Apesar de Kirchner, hoje presidente do Partido Justicialista (peronista), ter afirmado que o ato seria de "paz e amor", a contramarcha foi vista como uma ação de confronto.
Para o presidente das Confederações Rurais Argentinas, Mario Llambías, Kirchner está "jogando forte" na tentativa de "destruir" seus adversários.

Quarta Frota
A presidente argentina, Cristina Kirchner, se reuniu ontem com o secretário-adjunto de Estado dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Thomas Shannon, a quem questionou sobre o motivo da reativação da Quarta Frota americana nas águas da América do Sul e do Caribe.
Shannon disse ter explicado que a frota "é só uma maneira de reorganizar os navios que já existem na região". Ele reafirmou que a missão não terá capacidade ofensiva. (ADRIANA KÜCHLER)


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