São Paulo, quarta-feira, 11 de agosto de 2010

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DILÚVIOS NA ÁSIA

Taleban insta Paquistão a rejeitar ajuda externa a vítimas de chuvas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Enquanto crescem os efeitos das piores enchentes da história do Paquistão, o Taleban paquistanês instou o governo do país a não aceitar ajuda estrangeira para os afetados -calculados em 13,8 milhões, ou quase 10% da população.
Segundo o grupo, que ofereceu US$ 20 milhões para atender as vítimas (os EUA prometeram doar US$ 55 milhões em ajuda), rejeitar o auxílio é uma questão de soberania.
O governo paquistanês tem uma relação dúbia com o Taleban: apesar de enfrentar insurgentes em algumas regiões, é tido como conivente com o grupo radical.
Ontem, o presidente Asif Ali Zardari retornou ao Paquistão, em meio a duras críticas por ter mantido sua viagem à Europa enquanto seu povo sofria com as chuvas, que deixaram um rastro de destruição em mais de 1.000 km de norte a sul (distância entre São Paulo e Brasília), mataram cerca de 1.600 pessoas e abalaram a já débil economia paquistanesa.

CHINA E ÍNDIA
Também fortemente afetada pelas chuvas, a cidade chinesa de Zhouqu (centro-norte) seguia soterrada por lama, após deslizamentos no fim de semana. O número de mortos pela tragédia subiu de 337 para 702.
Há mais de mil desaparecidos e 45 mil desabrigados, e espera-se mais chuva na região nos próximos dias.
Na Caxemira indiana, as águas já mataram 156 e deixaram 300 desaparecidos.


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