São Paulo, sábado, 11 de setembro de 2010

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"Visita a museu vai ser sofrida para famílias"

DE SÃO PAULO

"Imagino que entrar no museu vai ser uma experiência impactante, ainda que bastante sofrida para as famílias e amigos das vítimas", diz Steven Davis, 57, o arquiteto responsável pelo projeto do museu.
Segundo ele, o fato de o memorial do 11 de Setembro estar construído "in loco" deve potencializar a emoção de visitá-lo.
"Quase nenhum memorial importante foi construído no lugar onde os fatos de fato aconteceram", diz. Ele cita como exemplos o memorial aos mortos no Vietnã, em Washington, e o Memorial do Holocausto em Berlim.
"Uma exceção nesse sentido é um pequeno memorial em Hiroshima, no local da bomba."
Em Nova York, apesar da solenidade do monumento, a praça do memorial será o centro de um complexo dinâmico, rodeado por seis novos prédios de escritórios, lojas e restaurantes.
O complexo é a grande aposta para a revitalização econômica de Lower Manhattan -atualmente, 2.000 operários trabalham nas obras do Marco Zero, segundo artigo do "New York Times".
Conhecida como Freedom Tower, a torre One World Trade Center será a primeira a ser construída -a previsão é de que seja inaugurada em 2013.
Desenhada originalmente por Daniel Libeskind (que venceu um concurso público em 2002), a torre foi considerada vulnerável e o projeto sofreu profundas modificações.
Outras das futuras torres são assinadas por alguns dos mais renomados arquitetos da atualidade, como Norman Foster ou Richard Rogers.
O site da Silverstein Properties -a maior incorporadora trabalhando no local- já negocia a venda de escritórios nos futuros prédios ao redor do museu.


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