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"Visita a museu vai ser sofrida para famílias"
DE SÃO PAULO
"Imagino que entrar no
museu vai ser uma experiência impactante, ainda
que bastante sofrida para
as famílias e amigos das vítimas", diz Steven Davis,
57, o arquiteto responsável
pelo projeto do museu.
Segundo ele, o fato de o
memorial do 11 de Setembro estar construído "in loco" deve potencializar a
emoção de visitá-lo.
"Quase nenhum memorial importante foi construído no lugar onde os fatos de fato aconteceram",
diz. Ele cita como exemplos o memorial aos mortos no Vietnã, em Washington, e o Memorial do
Holocausto em Berlim.
"Uma exceção nesse
sentido é um pequeno memorial em Hiroshima, no
local da bomba."
Em Nova York, apesar
da solenidade do monumento, a praça do memorial será o centro de um
complexo dinâmico, rodeado por seis novos prédios de escritórios, lojas e
restaurantes.
O complexo é a grande
aposta para a revitalização
econômica de Lower Manhattan -atualmente,
2.000 operários trabalham
nas obras do Marco Zero,
segundo artigo do "New
York Times".
Conhecida como Freedom Tower, a torre One
World Trade Center será a
primeira a ser construída
-a previsão é de que seja
inaugurada em 2013.
Desenhada originalmente por Daniel Libeskind (que venceu um concurso público em 2002), a
torre foi considerada vulnerável e o projeto sofreu
profundas modificações.
Outras das futuras torres são assinadas por alguns dos mais renomados
arquitetos da atualidade,
como Norman Foster ou
Richard Rogers.
O site da Silverstein Properties -a maior incorporadora trabalhando no local- já negocia a venda de
escritórios nos futuros prédios ao redor do museu.
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