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ORIENTE MÉDIO
Premiê do Hamas diz que pode renunciar por fim de embargo
DA REDAÇÃO
O premiê palestino, Ismail
Haniyeh, disse ontem que
está disposto a renunciar caso isso signifique o fim do
embargo econômico imposto pela comunidade internacional sobre o governo da
Autoridade Nacional Palestina liderado pelo Hamas.
A declaração de Haniyeh é
uma indicação de que o Hamas se aproxima de um acordo para formar um governo
de unidade nacional com o
Fatah, partido do presidente
Mahmoud Abbas, após várias semanas de negociações.
Países ocidentais suspenderam a ajuda econômica à
ANP depois que o Hamas
venceu as eleições de e passou a liderar o governo. Israel também cortou os repasses relativos a impostos,
tornando impossível o pagamento dos cerca de 165 mil
funcionários do governo.
A comunidade internacional condiciona o levantamento das sanções ao reconhecimento do direito de Israel de existir, à renúncia à
violência e à aceitação de antigos acordos de paz, por parte do Hamas. O grupo rejeita
essas condições.
"Os EUA, os europeus e
outros na região afirmaram
que um acordo é bom mas
não permitirá o levantamento do bloqueio sem que mude
o premiê Haniyeh", disse.
"Quando a questão do bloqueio está de um lado e o fato
de eu ser premiê está no outro, então que o bloqueio seja
levantado para pôr fim ao sofrimento do povo palestino."
Segundo o premiê, o novo
gabinete deve ser inaugurado dentro de três semanas.
A declaração de Haniyeh
ocorre um dia depois de um
telefonema de Abbas a seu
principal rival político, o líder exilado do Hamas, Khaled Meshal. A conversa entre
os dois -a primeira desde
abril- foi interpretada como
um sinal da proximidade de
um acordo.
O programa proposto para
o novo governo é vago na
questão do reconhecimento
de Israel. "Não há concessões", disse ontem Haniyeh.
Com agências internacionais
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