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COMBATE AO NARCOTRÁFICO
Mirando EUA, Calderón e Uribe defendem ações antidroga
DA REDAÇÃO
O presidente do México,
Felipe Calderón, recebeu ontem na Cidade do México o
colega colombiano, Álvaro
Uribe, para trocar informações sobre políticas antidrogas. Ambos os governos estão em campanha para que a
Casa Branca de Barack Obama não corte a verba de cooperação para o combate ao
narcotráfico em 2009.
Uribe defendeu o trabalho
dos dois governos conservadores no tema. Disse que,
graças à "soma de apreensões de cocaína na Colômbia
e no México", o preço da droga nos EUA subiu 66% entre
2007 e outubro de 2008.
O negócio da droga une intimamente os três países. Da
Colômbia sai 90% da cocaína
consumida nos EUA. A
maior parte da droga passa
pelo México, onde os chefões
locais assumiram a distribuição do pó após o desmembramento dos cartéis colombianos. Hoje, os cartéis mexicanos controlam diretamente três quartos do mercado
de drogas americano, o
maior do mundo, e, acossados pelo governo Calderón,
promovem uma onda de violência sem precedentes.
Os EUA já destinaram US$
5 bilhões desde 2000 para o
combate ao narcotráfico na
Colômbia. Para o México, a
previsão é destinar US$ 400
milhões para o país e vizinhos da América Central.
Nos dois casos, os democratas, que, além da Casa
Branca, controlarão o Legislativo, apontam violações de
direitos humanos como senões à ajuda. Mais: relatório
da unidade de investigação
do Congresso americano divulgado na semana passada
mostrou que o Plano Colômbia não alcançou o objetivo
de reduzir a produção de cocaína pela metade.
"Agi com toda prudência
durante a campanha americana", disse Uribe anteontem num seminário promovido pelo ex-presidente mexicano Vicente Fox (2000-2006). O colombiano, que recebeu o republicano Jonh
Mcain durante a disputa, defendeu a tradição bipartidária na cooperação.
Com agências internacionais
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