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Filha de Fidel quer pai preso
das agências internacionais
A filha exilada do presidente cubano Fidel Castro elogiou ontem a prisão do ex-ditador chileno Augusto Pinochet e disse que ela pode criar precedente para a detenção de outros ditadores, inclusive seu pai.
Em entrevista ao jornal francês "Le Parisien", Alina Fernandez Revuelta, 43, disse estar consciente de que seu pai "deixou milhares de vítimas" e que "se fará justiça" se ele for levado a julgamento.
Segundo ela, "há em Cuba presos políticos há mais tempo na prisão do que o líder africano Nelson Mandela", que passou 27 anos atrás das grades.
Alina Revuelta, que leva o sobrenome do marido de sua mãe, Natalia Revuelta, fugiu de Cuba em 1993 usando uma peruca e passaporte espanhol falso.
Militante anticastrista, desde então viveu na Espanha e nos Estados Unidos e escreveu um livro chamado "Fidel, meu pai, confissões da filha rebelde de Castro".
Segundo ela, é impossível contabilizar as vítimas do regime castrista porque "em Cuba todas as estatísticas são falsas".
Exilados cubanos, animados pela prisão de Pinochet em Londres, apresentaram à Justiça espanhola acusação contra Fidel Castro por genocídio, terrorismo e tortura na semana passada.
Eles fazem parte de uma fundação financiada por organização de exilados cubanos em Miami (EUA).
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