São Paulo, segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

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FRANÇA

Ségolène lança pacote de cem metas para reanimar campanha

DA REDAÇÃO

A candidata socialista à Presidência da França, Ségolène Royal, 53, lançou ontem um plano de governo com cem metas, prometendo fazer da França um país mais forte e mais justo.
As metas saíram após 6.000 debates em assembléias participativas, focadas em temas sociais, econômicos e ambientais -que levam Ségolène mais à esquerda no debate político.
"Hoje eu ofereço a vocês o pacto presidencial. Cem propostas para a França redescobrir e compartilhar a ambição, o orgulho e a fraternidade", Ségolène discursou para 15 mil pessoas em um subúrbio parisiense.
Sua proposta contém promessas de aumentar as menores aposentadorias em 5%, consolidar a jornada semanal de 35 horas, aumentar o salário mínimo de 1.254 para 1.500 (RS$ 4.095) e criar um centro nos moldes militares para recuperar jovens infratores.
Ela também incluiu seus planos polêmicos de criar "júris cidadãos" para avaliar o trabalho dos parlamentares franceses, criar um novo imposto para os lucros das companhias petrolíferas e dificultar a transferência de fábricas para países do terceiro mundo.
Conquistou a candidatura em seu partido em novembro, depois de derrotar socialistas muito mais experientes -e parecia firmemente em direção a se tornar a primeira mulher a presidir a França. Mas, nos últimos meses, ela vem sendo superada nas pesquisas por entre quatro e cinco pontos percentuais pelo candidato conservador, Nicolas Sarkozy, ministro do Interior do governo de Jacques Chirac.
O discurso de domingo é visto como um momento decisivo para a campanha de Ségolène para as eleições de abril. Quase todos os peso pesados socialistas estavam na platéia para aplaudi-la.
"Como mãe, eu quero que todas as crianças que cresçam neste país tenham o mesmo que meus próprios filhos", disse Ségolène, mãe de quatro filhos.


Com agências internacionais

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