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FRANÇA
Ségolène lança pacote de cem metas para reanimar campanha
DA REDAÇÃO
A candidata socialista à
Presidência da França, Ségolène Royal, 53, lançou ontem
um plano de governo com
cem metas, prometendo fazer da França um país mais
forte e mais justo.
As metas saíram após
6.000 debates em assembléias participativas, focadas
em temas sociais, econômicos e ambientais -que levam
Ségolène mais à esquerda no
debate político.
"Hoje eu ofereço a vocês o
pacto presidencial. Cem propostas para a França redescobrir e compartilhar a ambição, o orgulho e a fraternidade", Ségolène discursou
para 15 mil pessoas em um
subúrbio parisiense.
Sua proposta contém promessas de aumentar as menores aposentadorias em
5%, consolidar a jornada semanal de 35 horas, aumentar
o salário mínimo de 1.254
para 1.500 (RS$ 4.095) e
criar um centro nos moldes
militares para recuperar jovens infratores.
Ela também incluiu seus
planos polêmicos de criar
"júris cidadãos" para avaliar
o trabalho dos parlamentares franceses, criar um novo
imposto para os lucros das
companhias petrolíferas e
dificultar a transferência de
fábricas para países do terceiro mundo.
Conquistou a candidatura
em seu partido em novembro, depois de derrotar socialistas muito mais experientes -e parecia firmemente em direção a se tornar
a primeira mulher a presidir
a França. Mas, nos últimos
meses, ela vem sendo superada nas pesquisas por entre
quatro e cinco pontos percentuais pelo candidato conservador, Nicolas Sarkozy,
ministro do Interior do governo de Jacques Chirac.
O discurso de domingo é
visto como um momento decisivo para a campanha de
Ségolène para as eleições de
abril. Quase todos os peso
pesados socialistas estavam
na platéia para aplaudi-la.
"Como mãe, eu quero que
todas as crianças que cresçam neste país tenham o
mesmo que meus próprios
filhos", disse Ségolène, mãe
de quatro filhos.
Com agências internacionais
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