São Paulo, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

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ITÁLIA

Eluana não teve morte acelerada

DA REDAÇÃO

A autópsia da italiana Eluana Englaro, morta na segunda após 17 anos em coma, revelou que a causa foi uma falência cardiorrespiratória por desidratação. Os resultados serão confirmados por mais exames, mas mostram respeito à decisão da Justiça italiana de autorizar a retirada da sonda de alimentação e hidratação.
Eluana morreu três dias após a retirada da sonda, enquanto o Senado votava o projeto do premiê Silvio Berlusconi para proibir interrupção da alimentação de pacientes em coma. A previsão era de sobrevivência de duas semanas, o que levantou integrantes da coalizão governista a afirmarem que ela havia sido "assassinada".
A legislação do país não reconhece o direito à eutanásia, mas a jurisprudência autoriza o direito de não se alimentar. Eluana foi o pivô de uma disputa de meses que opôs Berlusconi -apoiado pelo Vaticano- ao Judiciário e ao presidente da Itália.

Com agências internacionais


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