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SAÚDE
Fumante desde os 15, americana, 53, tem câncer de pulmão
Justiça condena empresa de cigarros a pagar US$ 51,5 mi
das agências internacionais
Uma corte da Califórnia (EUA)
condenou a empresa Philip Morris, fabricante de cigarros, a pagar
indenização de US$ 51,5 milhões a
Patricia Henley, ex-consumidora
de seus produtos que enfrenta câncer de pulmão.
"Estou estarrecida", disse Henley -do total da indenização,
US$ 50 milhões são a título de danos morais e US$ 1,5 milhão por
danos materiais (gastos relacionados à doença).
Os advogados da empresa, a
maior de cigarros dos EUA, afirmaram que vão apelar. "É uma decisão fora dos padrões delineados
por todas as sentenças anteriores
sobre casos como esse", disse William Ohlemeyer, advogado de defesa da empresa.
Fumante desde os 15 anos de idade, Henley, 53, argumentou ter se
tornado viciada antes de as companhias começarem a advertir para os problemas de saúde que o
consumo de cigarro poderia provocar. A norte-americana, que parou de fumar em 1997 após descobrir ter um câncer incurável de
pulmão, chegou a consumir até
três maços por dia.
A decisão de ontem pode indicar
uma nova tendência nas batalhas
jurídicas que se desenrolam entre
a indústria do fumo, de um lado, e
consumidores e Estados, de outro.
Novas ações
O número de ações contra as empresas de cigarro continua a crescer, apesar do acordo firmado em
novembro com o governo, no qual
as indústrias se comprometeram a
pagar US$ 206 bilhões ao governo
federal em troca de imunidade
contra ações de indenização. O
acordo, porém, ainda não foi ratificado pelo Congresso.
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