|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ÁSIA
Alta é de 25% em relação aos cinco anos anteriores
China condena 819 mil à morte ou à prisão perpétua em cinco anos
DA REDAÇÃO
Um total de 819 mil pessoas foram condenadas à morte ou à prisão perpétua na China nos últimos cinco anos, 25% a mais que
nos cinco anos anteriores, afirmou ontem Xiao Yang, presidente da Corte Suprema chinesa.
Xiao também disse, em um pronunciamento no Congresso do
Povo, que 3,22 milhões de pessoas
foram condenadas por vários crimes e delitos no período.
A Justiça chinesa foi mais severa, segundo ele, em relação a "cultos desviantes", como a Fa Lun
Gong, crime organizado, tráfico
de drogas, sequestro de mulheres
e crianças, "editores clandestinos" e separatistas, terroristas e
subversivos -que motivaram
1,09 milhão de julgamentos, um
aumento de 7% em relação ao
quinquênio anterior.
A repressão foi particularmente
severa, disse Xiao, em relação a
pessoas que "sabotaram a ordem
da economia do mercado socialista", ou seja, contrabandistas e
autores de fraudes e outros delitos
fiscais. O número de condenações
por esses delitos aumentou 130%
nos últimos cinco anos, disse.
Xiao afirmou que a China intensificou o combate à corrupção oficial, tendo investigado 12.830 funcionários do governo desde 1998,
dos quais 2.662 foram condenados por corrupção, 65% a mais
que nos cinco anos anteriores.
Pequim não publica estatísticas
sobre pena de morte, mas, segundo a Anistia Internacional, em
2001 houve 2.468 execuções na
China (cuja população é de quase
1,3 bilhão), 139 no Irã (67 millhões), 79 na Arábia Saudita (23
milhões) e 66 nos EUA (280 milhões) -países responsáveis por
90% das execuções no mundo.
Texto Anterior: Garzón ameaça acusar Bush e Blair no TPI Próximo Texto: Panorâmica - Coréia do Norte: Unicef afirma que país pode ficar sem alimentos Índice
|