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Comunidade
no Brasil reage com revolta
DA REPORTAGEM LOCAL
Indignação, revolta, luto e perplexidade marcaram as reações
da comunidade espanhola no
Brasil aos ataques coordenados
em Madri.
Pela manhã, no colégio espanhol Miguel de Cervantes, localizado no Morumbi (zona sul de
São Paulo), os estudantes fizeram
um minuto de silêncio.
As aulas de hoje do colégio foram canceladas, e a festa de boas-vindas aos novos alunos, suspensa.
A direção do colégio adotou um
luto de três dias, representado em
uma bandeira hasteada a meio
mastro.
"É uma tragédia muito grande.
Não tenho familiares em Madri,
mas me preocupo porque acho
que vai mudar o rumo do que
acontece na Espanha daqui para
frente", afirmou o espanhol Angel
Riudalba, 31, presidente no Brasil
da empresa Mallory.
Repúdio
Natural do País Basco, criado
em Madri e vivendo há 11 anos em
São Paulo, o designer de jóias
Francisco Orjales, 40, conta que
em sua juventude conviveu com
ataques violentos, mas nunca
imaginou um com as proporções
do de ontem.
"Repudio isso totalmente. Toda
a minha família mora lá e não
consegui falar até agora", disse
Orjales.
Para o publicitário José Zaragoza, 71, foi uma "atrocidade". "Dá
uma revolta. As pessoas que estavam nos trens não têm culpa de
nada, não têm relações políticas,
eram trabalhadores", disse.
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