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EUA
Pesquisa analisou níveis de felicidade de 16 mil pessoas
Dinheiro compra mais felicidade, não mais sexo, tenta provar estudo
ERIC DASH
DO "NEW YORK TIMES"
Proverbialmente, dinheiro não
compra amor nem felicidade,
apenas sexo. Mas ninguém havia
tentado provar isso até então.
Recentemente, no entanto, dois
economistas, David G. Blanchflower, da Faculdade de Dartmouth
(EUA), e Andrew J. Oswald, da
Universidade Warwick (Reino
Unido), apresentaram um trabalho Intitulado "Dinheiro, Sexo e
Felicidade: Um Estudo Empírico"
à Agência Nacional de Pesquisa
Econômica, uma das principais
organizações de sua área.
Os autores dizem que seu estudo é o primeiro com rigor econométrico a analisar o tema e que a
sabedoria tradicional pode precisar de uma revisão.
Como diz o estudo: "Dinheiro
parece comprar mais felicidade.
Mas não compra mais sexo nem
mais parceiros sexuais". A pesquisa concluiu que os homens
que pagaram a prostitutas para
ter relações sexuais disseram sentir-se menos felizes.
Os pesquisadores estão entre os
líderes no campo da "felicidade
econômica", que aplica técnicas
de econometria -usadas para
quantificar problemas como curvas salariais- na área da emoção
humana.
No estudo, Blanchflower e Oswald analisaram a atividade sexual e os níveis de felicidade de
mais de 16 mil adultos norte-americanos que participaram de pesquisas sociais desde o começo da
década de 90. (Sabidamente, é difícil definir a felicidade, e a pesquisa não tenta fazer isso; os participantes apenas lembram o
quanto felizes eles acreditavam
estar, em uma escala.) Tirando os
efeitos de outros eventos da vida,
o estudo mostrou, para surpresa
de ninguém, que, "quanto mais
sexo, mais feliz a pessoa".
Além disso, os economistas
compararam os níveis de felicidade produzidos por uma vida sexual vigorosa com outras atividades cujos valores econômicos tinham sido calculados em uma
pesquisa anterior.
Isso permitiu que calculassem,
em dólares, quanta felicidade vale
o sexo. Os economistas estimaram que aumentar a freqüência
sexual de uma vez por mês para
ao menos uma vez por semana
produz tanta felicidade quanto
pôr US$ 50 mil no banco.
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