São Paulo, quinta-feira, 12 de julho de 2007

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LÍBIA

EUA firmam laço; corte mantém pena de búlgaras

DA REUTERS

Os EUA anunciaram ontem a nomeação de seu primeiro embaixador na Líbia em anos, num dos mais fortes sinais de reaproximação diplomática entre os dois países.
Antes acusada pelos EUA de manter laços terroristas, a ditadura de Muammar Gaddafi anunciou em 2003 que abria mão de manter armas de destruição em massa e vem desde então se aproximando dos governos ocidentais. Apesar disso, Washington manteve até então sua Embaixada em Trípoli sem titular.
Um foco de atrito entre a Líbia e o Ocidente é a condenação de cinco enfermeiras búlgaras e um médico palestino à morte por infectar 426 crianças líbias com o HIV em um hospital de Benghazy, nos anos 90.
Ontem, a Suprema Corte líbia manteve a sentença, mas o Alto Conselho Judicial, ligado ao governo Gaddafi, tem o poder de comutá-la. Os réus culpam as más condições de higiene pela infeção e dizem que sua confissão foi obtida sob tortura.


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