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LÍBIA
EUA firmam laço; corte mantém pena de búlgaras
DA REUTERS
Os EUA anunciaram ontem a nomeação de seu
primeiro embaixador na
Líbia em anos, num dos
mais fortes sinais de reaproximação diplomática
entre os dois países.
Antes acusada pelos
EUA de manter laços terroristas, a ditadura de
Muammar Gaddafi anunciou em 2003 que abria
mão de manter armas de
destruição em massa e
vem desde então se aproximando dos governos ocidentais. Apesar disso,
Washington manteve até
então sua Embaixada em
Trípoli sem titular.
Um foco de atrito entre
a Líbia e o Ocidente é a
condenação de cinco enfermeiras búlgaras e um
médico palestino à morte
por infectar 426 crianças
líbias com o HIV em um
hospital de Benghazy, nos
anos 90.
Ontem, a Suprema Corte líbia manteve a sentença, mas o Alto Conselho
Judicial, ligado ao governo
Gaddafi, tem o poder de
comutá-la. Os réus culpam
as más condições de higiene pela infeção e dizem
que sua confissão foi obtida sob tortura.
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