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Jornais optam por análises para marcar a data
DE WASHINGTON
Enquanto as emissoras americanas dedicaram o dia de ontem para reviver a tragédia e homenagear vítimas, jornais impressos adicionaram teor analítico à cobertura do aniversário de um ano dos atentados.
O "New York Times" e o "Washington Post" publicaram cadernos especiais, com
48 (13 de publicidade) e 16 (seis de publicidade) páginas, respectivamente. Além
do caderno especial, o "Times" também publicou, no corpo regular do jornal, 12
páginas sobre assuntos do dia relacionados à guerra contra o terrorismo.
Com algumas exceções, os anúncios nos cadernos especiais dos dois jornais eram
de companhias dos setores de defesa e da construção civil, de governos estrangeiros e de empresas cujas sedes ficavam nas torres do World
Trade Center.
As emissoras de TV abandonaram sua programação normal e insistiram em reportagens emotivas sobre as famílias dos mortos e sobreviventes. Da mesma forma que nos dias seguintes aos atentados, as emissoras não
mostraram imagens que pudessem chocar os telespectadores. "Estamos tentando
tomar cuidado ao decidir como e quando usamos essas imagens", disse no ar o
apresentador da CNN, Aaron Brown. (MA)
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