São Paulo, sábado, 12 de outubro de 2002

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ORIENTE MÉDIO

Soldados de Israel matam palestina em Nablus

Suicida palestino é preso perto da Embaixada dos EUA em Tel Aviv

DA REDAÇÃO

Um suicida palestino foi preso ontem próximo à Embaixada dos EUA em Tel Aviv. Ele havia fugido de um café em frente ao calçadão da principal praia da cidade após o seu cinturão de explosivos ter acionado detector de metais.
Ao ser abordado por um segurança do Tayelet Cafe, ele correu na direção da embaixada, situada a cerca de 20 metros dali. Guardas da embaixada conseguiram prendê-lo antes que pudesse detonar a bomba. Um esquadrão especial removeu o cinturão do terrorista, que foi levado a uma delegacia.
O segurança do Tayelet Cafe Mikhail Sarkisov, 30, um ex-soldado que imigrou há 13 meses do Turcomenistão a Israel, contou que havia cerca de 35 pessoas no local quando o homem-bomba chegou. "Passei nele o detector de metal, que apitou. Perguntei: "O que é isso?". Ele respondeu: "É meu'", disse Sarkisov.
"Eu falei: "Não perguntei de quem é, eu disse o que é isso?". Ele pôs a mão no bolso. Sei como é uma bomba. Fui oficial do Exército russo." O segurança tentou prender as mãos do palestino, que escapou. "Eu gritei: "Terrorista!". E corri atrás dele."
O incidente ocorreu um dia após um suicida do Hamas ter matado uma israelense de 71 anos num ponto de ônibus num subúrbio de Tel Aviv.
Em Nablus, na Cisjordânia, soldados de Israel mataram a tiros palestina de 55 anos e feriram seu marido, segundo testemunhas palestinas. O Exército não apresentou a sua versão sobre o ocorrido na cidade em que foi imposto ontem um toque de recolher.


Com agências internacionais

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