São Paulo, domingo, 13 de março de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

DEPOIMENTOS

"Depois de dois minutos [de terremoto] eu comecei a me sentir um pouco nervoso. Toda a sala estava balançando violentamente. Alguém gritou que era preciso sair do prédio. Os computadores começaram a cair. Saímos pelo estacionamento, vimos o prédio literalmente se movendo de um lado para outro. Ninguém ficou ferido, mas muitas pessoas estavam chorando. E todos estavam chocados"
GRAEME MELVIN
28, professora de Edimburgo, que trabalha em Kagurazaka, Tóquio


"Nós estávamos tentando segurar os móveis, mas o balanço era tão forte que acabamos entrando em pânico"
SATAKO YUSAWA, 69,
que havia se mudado semanas atrás para uma casa em Sendai que foi totalmente destruída


"Pequenos carros desapareceram à minha volta. Tudo o que eu pude fazer foi permanecer sentado no meu caminhão"
KOICHI TAKAIRIN, 34
motorista de caminhão, de Sendai


"Depois de um pequeno tremor, parecia que tudo cairia. Copos, computadores, tudo. As pessoas se esconderam embaixo das mesas. Uma jovem mãe tentou com muito esforço empurrar uma porta para puxar seu filho"
RICHARD DONG,
que estava no aeroporto de Narita


"Parecia que todo o mundo era um gigantesco parque temático, com a diferença de que ninguém sabia que fim aquilo teria"
HARRISON PAYTON,
que sentiu o terremoto em sua casa, que fica a 180 km do centro dos tremores


"O chão se movia. Olhei em volta, mas não havia para onde correr"
NICKY WASHIDA
que andava de bicicleta em uma ponte, em Tóquio, quando começou o tremor



Texto Anterior: Cidade tem mais de 9.500 desaparecidos
Próximo Texto: Itamaraty: Governo Brasileiro oferece ajuda
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.