São Paulo, terça-feira, 13 de abril de 2004

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EUA não contam a morte de 80 "mercenários"

DO "INDEPENDENT", EM BAGDÁ

Pelo menos 80 "mercenários" estrangeiros -seguranças recrutados nos EUA, na Europa e na África do Sul para trabalhar para empresas americanas, mas também em tarefas de apoio ao Exército americano- morreram no Iraque nos últimos oito dias. As autoridades de ocupação têm mantido os números em segredo.
Pelo menos 18 mil mercenários, muitos deles contratados para proteger pessoal dos EUA, tanto civil quanto militar, estão no Iraque, recebendo até US$ 1.000,00 por dia. O Exército americano e as companhias para as quais trabalham não divulgam suas mortes.
A exceção foram os quatro americanos mortos, mutilados, queimados e exibidos em Fallujah no último dia 31. Inicialmente, foram descritos apenas como civis. Depois, soube-se que eram seguranças de uma empresa americana.
O Exército dos EUA decidiu contratar americanos e estrangeiros não-militares para reduzir o número de soldados utilizados como motoristas, seguranças e em outras funções que, em geral, são exercidas por soldados.
Só que vários deles são ex-soldados de forças especiais e usam equipamentos militares sofisticados. Confundidos com soldados ou vistos como mercenários ou espiões, acabam sendo mortos.


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