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EUA não contam a morte de 80 "mercenários"
DO "INDEPENDENT", EM BAGDÁ
Pelo menos 80 "mercenários"
estrangeiros -seguranças recrutados nos EUA, na Europa e na
África do Sul para trabalhar para
empresas americanas, mas também em tarefas de apoio ao Exército americano- morreram no
Iraque nos últimos oito dias. As
autoridades de ocupação têm
mantido os números em segredo.
Pelo menos 18 mil mercenários,
muitos deles contratados para
proteger pessoal dos EUA, tanto
civil quanto militar, estão no Iraque, recebendo até US$ 1.000,00
por dia. O Exército americano e as
companhias para as quais trabalham não divulgam suas mortes.
A exceção foram os quatro americanos mortos, mutilados, queimados e exibidos em Fallujah no
último dia 31. Inicialmente, foram
descritos apenas como civis. Depois, soube-se que eram seguranças de uma empresa americana.
O Exército dos EUA decidiu
contratar americanos e estrangeiros não-militares para reduzir o
número de soldados utilizados
como motoristas, seguranças e
em outras funções que, em geral,
são exercidas por soldados.
Só que vários deles são ex-soldados de forças especiais e usam
equipamentos militares sofisticados. Confundidos com soldados
ou vistos como mercenários ou
espiões, acabam sendo mortos.
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