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Aos 91, guarda de campo nazista
é condenado por tribunal alemão
Juiz, porém, libertou John Demjanjuk devido à idade avançada
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um tribunal de Munique,
na Alemanha, condenou
John Demjanjuk, 91, a cinco
anos de prisão por sua participação no assassinato de
cerca de 28 mil judeus no
campo de concentração nazista de Sobibor (Polônia), na
Segunda Guerra (1939-45).
Demjanjuk era um dos
guardas do campo. Apesar
da condenação, o juiz do caso, Ralph Alt, mandou soltá-lo, sob o argumento da idade
avançada e de que ele já havia ficado preso por dois
anos antes do julgamento.
A decisão de não prendê-lo provocou protestos de sobreviventes do Holocausto e
foi criticada por Martin Mendelsohn, advogado de vítimas de Sobibor e conselheiro
do Centro Simon Wiesenthal.
Os promotores enfrentaram dificuldades para provar
a cumplicidade do acusado,
pois não havia testemunha
sobrevivente de sues crimes.
Demjanjuk participou do
processo em Munique, que
durou 18 meses, numa cadeira de rodas. Nascido na Ucrânia, ele já esteve no topo da
lista do Centro Wiesenthal
para os criminosos de guerra
nazistas mais procurados.
O ex-guarda de Sobibor
chegou a ser condenado à
morte duas décadas atrás,
em Israel, por supostamente
ser "Ivã, o Terrível", apelido
de um dos guardas do campo
de Treblinka, também na Polônia. Em 1993, porém, a Suprema Corte israelense anulou a decisão após evidências de identidade trocada.
Demjanjuk alega que se
alistou no Exército soviético
em 1941 e foi tomado como
prisioneiro de guerra pelos
alemães. Segundo sua família, ele foi vítima do nazismo.
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