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GUERRA SEM FIM
Democratas também querem manter tropas no Iraque
DA REDAÇÃO
Apesar de clamarem pelo
final da Guerra do Iraque e
prometerem trazer as tropas
para casa, os pré-candidatos
democratas à Presidência estão tomando posições que
poderiam deixar os EUA envolvidos no Iraque por anos,
segundo reportagem do
"New York Times".
De acordo com o jornal,
John Edwards, ex-senador
pela Carolina do Norte, manteria tropas no país para evitar um genocídio e ficar preparado para ações militares
caso a violência no Iraque
transborde para outros países. Já Hillary Clinton, senadora por Nova York, deixaria
"forças residuais" para combater o terrorismo e estabilizar a região curda no norte.
E Barack Obama, senador
por Illinois, manteria uma
presença militar de quantidade ainda indeterminada
para lutar contra o terrorismo e garantir a segurança de
funcionários norte-americanos que trabalham no país.
Essas posições sugerem,
segundo o "New York Times", que a mensagem democrata pelo fim breve do
conflito é reducionista em
relação aos problemas a serem enfrentados pelo próximo presidente dos EUA.
No final de semana, cinco
militares americanos foram
mortos no Iraque: quatro em
uma explosão no sul de Bagdá e um atingido por um disparo no sudeste da cidade.
Com essas sobem para 3.864
as baixas militares americanas no Iraque. Há, atualmente, 155 mil militares dos EUA
no país (um recorde desde a
invasão em 2003).
O primeiro-ministro iraquiano, o xiita Nuri al-Maliki, disse ontem que uma reunião de cúpula para pôr fim
ao impasse entre os líderes
do país poderia começar em
dois dias. O governo de Maliki, supostamente de unidade
nacional, está novamente em
crise desde que cinco ministros árabes sunitas deixaram
de freqüentar as reuniões de
gabinete, há duas semanas.
Com agências internacionais e o "New York
Times"
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