DA REDAÇÃO

A ONU informou ontem que enviará uma equipe de quatro funcionários para avaliar a situação de segurança no Iraque, visando voltar a atuar no país. A entidade retirou seus funcionários após ter sua sede atingida por dois ataques em agosto e setembro.
A questão será debatida em uma reunião na próxima segunda-feira, da qual devem participar o secretário-geral do organismo, Kofi Annan, e membros do Conselho de Governo Iraquiano.
Em Fallujah, a oeste de Bagdá, quatro civis iraquianos foram mortos por soldados americanos que reagiram a tiros após um ataque com granadas durante um protesto contra a ocupação.
Na mesma cidade, um helicóptero militar americano -o terceiro em duas semanas- caiu após ser atingido por tiros disparados do chão, segundo informações preliminares do Exército dos EUA. Os dois soldados que estavam a bordo sobreviveram.
Em Kut, um protesto contra o desemprego reprimido por soldados ucranianos resultou na morte de um civil iraquiano.
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, com sede em Nova York, denunciou os militares dos EUA por crimes de guerra no Iraque.
Em carta ao secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, a HRW pediu o fim das prisões de parentes e da destruição de casas de suspeitos. Os EUA negam as acusações.