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Grupo suspeito defende teocracia
DA REDAÇÃO
Para Washington, o movimento extremista Jemaah Islamiyah,
principal suspeito pelos ataques
em Bali, mantém relações com a
organização terrorista Al Qaeda.
Apesar da pressão internacional
pedindo sua prisão, o líder do
grupo, Abu Bakar Bashir, vive
sem ser perturbado na Indonésia,
país que tem a maior população
islâmica do mundo -mais de
90% de seus cerca de 200 milhões
de habitantes são muçulmanos.
Jacarta afirma não ter provas
contra o clérigo muçulmano e
que, por isso, nada pode fazer.
Bashir, 64 anos, se diz um admirador de Osama bin Laden. Ele
preside um conselho que advoga
a adoção de leis islâmicas na Indonésia e sustenta que o Jemaah
Islamiyah na verdade não existe.
Sempre que questionado, afirma nada ter a ver com o terror.
Não é o que diz Cingapura, que
prendeu 32 suspeitos de fazer parte do grupo. As autoridades de
Cingapura dizem que a organização planejou atentados contra alvos ocidentais no país e que Bashir planeja formar uma teocracia
islâmica reunindo, além de Cingapura, Malásia, Indonésia, Brunei e a ilha filipina de Mindanao.
A Malásia, que também tem
uma população de maioria muçulmana, acusa Bashir de ter ligações com o radical Grupo Militante da Malásia.
Há duas semanas, Bashir entrou
com uma ação contra a revista
americana "Time" acusando-a de
difamá-lo ao afirmar que ele tem
ligações com atividades terroristas. A revista se defende dizendo
ter se baseado em informações da
CIA (agência de inteligência dos
EUA).
Com agências internacionais
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