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ORIENTE MÉDIO
Palestinos com acesso negado a Jerusalém enfrentam polícia
DA ASSOCIATED PRESS
Centenas de palestinos entraram em confronto com
militares e policiais israelenses ao tentar ultrapassar as
barreiras que lhes impediam
acesso à terceira mesquita
mais importante do mundo
muçulmano, para participar
das cerimônias do Ramadã.
A tentativa de destruição
dos postos de controle em
Jerusalém não foi aparentemente planejada e reflete o
descontentamento da população palestina com a barreira que a afasta da Esplanada
das Mesquitas, onde se localiza a de Al Aqsa.
Forças israelenses dispersaram os manifestantes com
bombas de gás lacrimogêneo, granadas de efeito moral, projéteis de borracha e
jatos de canhões de água.
Também ontem Israel matou três militantes numa incursão aérea em Gaza. Um
quarto palestino foi morto
numa operação separada, o
que eleva para 14 o número
de pessoas mortas, parte delas ativistas do grupo radical
islâmico Hamas.
A violência nos postos de
controle que filtram os moradores da Cisjordânia que
desejam ingressar em Jerusalém começou pela manhã.
Al Aqsa é a mesquita da qual,
diz a tradição, o profeta Maomé subiu para o céu.
Cerca de 170 mil fiéis conseguiram chegar até o templo. É praticamente a metade do número esperado, disse o porta-voz da polícia israelense, Shmuel Ben Ruby.
Pelas normas israelenses,
só palestinos com mais de 45
anos -menos suspeitos de
atividades de grupos que
praticam o terrorismo- podem entrar na cidade.
Confrontos eclodiram em
quatro postos de controle na
periferia de Jerusalém, um
deles nas proximidades de
Nablus, onde cerca de 3.000
fiéis aguardavam desde o
amanhecer autorização para
o ingresso. No posto de controle de Ram, os fiéis usaram
cordas para tentar escalar a
barreira de oito metros.
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