São Paulo, sábado, 14 de outubro de 2006

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ORIENTE MÉDIO

Palestinos com acesso negado a Jerusalém enfrentam polícia

DA ASSOCIATED PRESS

Centenas de palestinos entraram em confronto com militares e policiais israelenses ao tentar ultrapassar as barreiras que lhes impediam acesso à terceira mesquita mais importante do mundo muçulmano, para participar das cerimônias do Ramadã.
A tentativa de destruição dos postos de controle em Jerusalém não foi aparentemente planejada e reflete o descontentamento da população palestina com a barreira que a afasta da Esplanada das Mesquitas, onde se localiza a de Al Aqsa.
Forças israelenses dispersaram os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo, granadas de efeito moral, projéteis de borracha e jatos de canhões de água.
Também ontem Israel matou três militantes numa incursão aérea em Gaza. Um quarto palestino foi morto numa operação separada, o que eleva para 14 o número de pessoas mortas, parte delas ativistas do grupo radical islâmico Hamas.
A violência nos postos de controle que filtram os moradores da Cisjordânia que desejam ingressar em Jerusalém começou pela manhã. Al Aqsa é a mesquita da qual, diz a tradição, o profeta Maomé subiu para o céu.
Cerca de 170 mil fiéis conseguiram chegar até o templo. É praticamente a metade do número esperado, disse o porta-voz da polícia israelense, Shmuel Ben Ruby.
Pelas normas israelenses, só palestinos com mais de 45 anos -menos suspeitos de atividades de grupos que praticam o terrorismo- podem entrar na cidade.
Confrontos eclodiram em quatro postos de controle na periferia de Jerusalém, um deles nas proximidades de Nablus, onde cerca de 3.000 fiéis aguardavam desde o amanhecer autorização para o ingresso. No posto de controle de Ram, os fiéis usaram cordas para tentar escalar a barreira de oito metros.


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