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Secretário da Defesa prevê 100 mil soldados na guerra no início de 2009
DA REUTERS
O secretário da Defesa dos
EUA, Robert Gates, disse ontem que espera poder reduzir o
efetivo americano no Iraque
em 40% até janeiro de 2009,
quando o próximo presidente
assume. Com isso, haveria então 100 mil soldados no país
árabe. Como fizera na véspera o
presidente, George W. Bush,
Gates ressaltou que a presença
americana no Iraque durará
muito tempo e que a redução
do contingente dependerá das
condições de segurança.
O calendário proposto por
Bush, em discurso pela TV, prevê a saída de cinco brigadas
-pouco mais de 20 mil homens- até julho de 2008. Com
isso, o efetivo, hoje de 168 mil
soldados, não chegaria a voltar
ao que era (132 mil) quando o
presidente americano ordenou
o envio, em janeiro deste ano,
de mais 36 mil tropas.
O governo americano rejeita
prever uma data para a saída do
Iraque. Gates afirmou que soldados devem permanecer por
"um longo período" em missões antiterrorismo. Segundo o
secretário, uma "impressão de
fracasso ou derrota no Iraque"
poderia fortalecer extremistas.
Ontem, a Al Queda no Iraque
assumiu a autoria do atentado
que matou o xeque Abdul Risha, líder de uma aliança de tribos sunitas que uniu-se aos
EUA contra o grupo. O acordo
era considerado um dos raros
sucessos políticos da operação
americana no Iraque.
Líderes sunitas da Província
de Anbar juraram vingar a morte do xeque e continuar o combate ao grupo terrorista. "Todas as tribos concordaram em
lutar contra a Al Qaeda até a última criança de Anbar", disse o
irmão de Risha, Ahmed.
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