São Paulo, sábado, 15 de setembro de 2007

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Secretário da Defesa prevê 100 mil soldados na guerra no início de 2009

DA REUTERS

O secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates, disse ontem que espera poder reduzir o efetivo americano no Iraque em 40% até janeiro de 2009, quando o próximo presidente assume. Com isso, haveria então 100 mil soldados no país árabe. Como fizera na véspera o presidente, George W. Bush, Gates ressaltou que a presença americana no Iraque durará muito tempo e que a redução do contingente dependerá das condições de segurança.
O calendário proposto por Bush, em discurso pela TV, prevê a saída de cinco brigadas -pouco mais de 20 mil homens- até julho de 2008. Com isso, o efetivo, hoje de 168 mil soldados, não chegaria a voltar ao que era (132 mil) quando o presidente americano ordenou o envio, em janeiro deste ano, de mais 36 mil tropas.
O governo americano rejeita prever uma data para a saída do Iraque. Gates afirmou que soldados devem permanecer por "um longo período" em missões antiterrorismo. Segundo o secretário, uma "impressão de fracasso ou derrota no Iraque" poderia fortalecer extremistas.
Ontem, a Al Queda no Iraque assumiu a autoria do atentado que matou o xeque Abdul Risha, líder de uma aliança de tribos sunitas que uniu-se aos EUA contra o grupo. O acordo era considerado um dos raros sucessos políticos da operação americana no Iraque.
Líderes sunitas da Província de Anbar juraram vingar a morte do xeque e continuar o combate ao grupo terrorista. "Todas as tribos concordaram em lutar contra a Al Qaeda até a última criança de Anbar", disse o irmão de Risha, Ahmed.


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