São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

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NAMORO DIPLOMÁTICO

Embaixador dos EUA visita o chanceler da Venezuela

DA REDAÇÃO

O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, e o embaixador dos EUA em Caracas, William Brownfield, reuniram-se ontem na Venezuela. O encontro confirma o ensaio de aproximação entre EUA e Venezuela, iniciado logo após a reeleição do presidente Hugo Chávez, em 3 de dezembro. Segundo Jorge Valera, vice-ministro do Exterior para a América do Norte, a reunião foi "a de mais alto nível em anos".
A aproximação foi iniciada pelo subsecretário de Estado dos EUA para a América Latina, Thomas Shannon, que reconheceu a vitória de Chávez e parabenizou a democracia venezuelana. Chávez disse que estava disposto a conversar com os EUA desde que o diálogo ocorresse "de igual para igual".
A Venezuela é o quarto maior fornecedor de petróleo dos EUA, mas a relação entre os dois países é tumultuada desde que Chávez chegou ao poder, em 1999.
A escalada retórica aumentou quando a Casa Branca apoiou a tentativa de golpe de Estado de abril de 2002. Desde então, Chávez tem chamado o presidente George W. Bush de "diabo" e "mister Danger" (senhor perigo). O presidente dos EUA classificou o governo de Chávez como "totalitário" e proibiu a venda de armas e de aviões com tecnologia norte-americana para a Venezuela.
Em abril deste ano, o embaixador Brownfield foi alvo de tomates e outros alimentos atirados por partidários de Chávez quando visitava um bairro popular de Caracas. Na época, o venezuelano o ameaçou de expulsão, afirmando que provocava o povo venezuelano.


Com agências internacionais


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