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Número 41 da lista de mais procurados é preso
DA REDAÇÃO
Forças iraquianas prenderam
ontem um importante líder do
partido Baath, do ex-ditador Saddam Hussein, nas proximidades
de Bagdá. Muhammad Ziman al
Razzaq era o número 41 -quatro
de espadas- da lista de mais procurados dos EUA.
Dos 55 integrantes da lista divulgada pelos americanos após o
fim do regime, apenas dez ainda
não foram localizados.
Al Razzaq era o líder do partido
de Saddam na região norte do
país, que inclui as cidades de Mossul e de Kirkuk. Ele já exerceu o
cargo de ministro do Interior. Segundo afirmam alguns iraquianos, na época, Al Razzaq mantinha uma "prisão particular", onde pessoas inocentes eram mantidas em jaulas de cachorros.
A localização de Al Razzaq
ocorreu após pistas indicarem
que o seu filho estava tentando
obter armas e passaportes falsos.
A polícia observou o filho de Al
Razzaq por dez dias, antes de uma
unidade das forças especiais iraquianas (que são treinadas pelos
EUA) invadir a sua casa em Saydiya, perto de Bagdá, e encontrar o
líder do partido de Saddam no segundo andar. Ele não teria oferecido resistência à prisão.
Atentados
O vice-ministro do Interior do
Iraque, Ahmed Kadhum Ibrahim,
disse que a prisão indica que a polícia iraquiana tem competência
para combater o terrorismo.
A detenção de Al Razzaq ocorreu no dia seguinte a um ataque
coordenado em Fallujah, a 50 km
ao oeste da capital, no qual 22 policiais morreram, além de um civil
e quatro terroristas. A ação visou
três alvos do governo iraquiano
-um campo da Defesa Civil, o
gabinete do prefeito e um quartel.
Entre 20 e 85 presos fugiram.
Os EUA não sabem dizer se o
ataque foi cometido por insurgentes do antigo regime ou por
guerrilheiros estrangeiros, ligados
à rede terrorista Al Qaeda. Esta
tem como marca a realização de
atentados simultâneos, como
ocorreu no sábado.
Com agências internacionais
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