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ISRAEL
Livni diz que fará oposição ao Likud caso não seja premiê
DA REDAÇÃO
A chanceler israelense,
Tzipi Livni, afirmou ontem
que levará seu partido, o Kadima (centro), para a oposição caso não se torne premiê.
O movimento pode travar o
processo de paz na região -a
chanceler é hoje a principal
negociadora em Israel, e seu
adversário, o linha-dura Binyamin Netanyahu, é contra
concessões aos palestinos.
O Kadima obteve uma cadeira a mais do que o direitista Likud, de Netanyahu, nas
eleições legislativas do último dia 10 (28 a 27). No entanto a direita, como bloco,
somou maioria de 65 assentos no Knesset (Parlamento
unicameral, com 120 vagas),
o que pode dar de volta ao linha-dura o cargo que ele
ocupou entre 1996 e 1999.
Os partidos negociam a
formação de coalizões, e a
posição do ultranacionalista
Avigdor Liberman, cuja legenda se tornou a terceira
força no Knesset, será crucial para definir o quadro.
Ele ainda não declarou preferência. Caberá ao presidente Shimon Peres decidir
quem liderará o governo -a
expectativa é que ele faça um
anúncio até o fim da semana.
Com a indefinição do governo, seguem a passos lentos as tratativas para uma
trégua duradoura com o Hamas na faixa de Gaza, mediada pelo Egito. Israel atacou o
território palestino por 22
dias, até 18 de janeiro, em
reação aos ataques de foguete do grupo extremista.
No momento vigora uma
trégua frágil, pontuada por
pequenos ataques esporádicos de ambos os lados.
O Hamas exigiu ontem a libertação de nomes proeminentes do grupo detidos em
Israel em troca da soltura do
soldado Gilad Shalit, capturado em 2006. No decorrer
das negociações, Israel passou a condicionar o cessar-fogo à soltura do militar.
Com agências internacionais
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