São Paulo, segunda-feira, 16 de abril de 2007

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Bolívia anuncia quebra do sigilo em nacionalização de telefônica

Vice-presidente afirma que Estado controlará 30% da economia em um ano

DA REDAÇÃO

O governo da Bolívia vai quebrar a confidencialidade das negociações com a Telecom Itália para nacionalizar a Entel (Empresa Nacional de Telecomunicações). "A partir de quarta-feira, a opinião pública será informada dos detalhes", diz um comunicado publicado ontem nos jornais bolivianos.
A expectativa oficial menos otimista aponta que o governo -atualmente dono de pouco mais de 45% das ações- alcance pelo menos 51%, diz o vice-presidente Álvaro García Linera. A Entel foi privatizada em 1996 por US$ 610 milhões.
"Em um ano, o Estado vai ser dono, vai controlar, vai administrar 30% da riqueza de todo o país", disse o presidente interino. Evo Morales está na Venezuela, onde participará da Cúpula Energética Sul-Americana, que começa hoje (leia mais no caderno Dinheiro).
Ontem, Morales inaugurou com o venezuelano Hugo Chávez a Empresa de Produção Socialista de Leite Rafael Urdaneta, construída com US$ 2,32 milhões iranianos na fronteira dos dois países.
"Pátria, socialismo ou morte. Venceremos!", repetiu Chávez ao explicar que essa e outras fábricas foram construídas com tecnologia iraniana e estão sob responsabilidade de organizações de trabalhadores, visando "acabar com o monopólio das grandes empresas".


Com agências internacionais


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