O ditador cubano Fidel Castro deu início ontem a uma campanha para colher assinaturas em apoio a uma emenda constitucional que propõe declarar "intocável" o regime socialista no país. Castro foi o primeiro a assinar o documento, diante de cerca de 50 mil pessoas reunidas em Cacahual, perto de Havana.
Em um discurso de sete minutos, Castro afirmou que "o domínio imperialista e o sistema capitalista não voltarão nunca mais a Cuba" e pediu a todos que subscrevessem a emenda para "defender o socialismo".
Castro cometeu um erro ao preencher o documento, assinando no espaço em que deveria escrever o seu nome e o número do documento de identidade. "Enganei-me", afirmou. Ele preencheu corretamente uma outra proposta, mas riscou a anterior: "Caso contrário, teria parecido que assinei duas vezes", disse. A iniciativa do governo provocou críticas da dissidência interna.



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