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AMÉRICA DO SUL
Caracas pede extradição de Posada Carriles
Chávez diz ter suspendido desfile ao detectar plano para o matar
DA REDAÇÃO
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou ter suspendido um desfile militar após detectar "fortes evidências" de um plano organizado por "terroristas e
paramilitares" para o matar.
"Decidi suspender o desfile militar de 24 de junho porque foi detectado um plano de magnicídio
perto do Campo de Carabobo",
disse Chávez, referindo-se ao local onde o desfile se realiza tradicionalmente, a 100 km de Caracas.
A afirmação foi feita durante uma
aula a cadetes da Escola Militar de
Caracas, cujo conteúdo foi divulgado oficialmente ontem.
Segundo Chávez, os organismos de inteligência detectaram
"evidências firmes e muito sérias"
da existência de "grupos de golpistas, alguns dos quais estão no
exterior, nos EUA, viajam por Bogotá e às ilhas do Caribe". "São
grupos de terroristas, paramilitares colombianos", afirmou.
Chávez disse ainda que deixou
de participar de uma manifestação em Caracas pela extradição
do cubano Luis Posada Carriles,
em 29 de maio, pela mesma razão.
Ontem, a Venezuela formalizou
o pedido de extradição de Posada
Carriles ao governo dos EUA, pedindo que o processo tenha prioridade sobre aquele que o cubano
anticastrista enfrenta por violação
das leis migratórias americanas.
Ex-colaborador da CIA, Posada
Carriles, 77, foi preso em maio em
Miami, depois de passar dois meses escondido ilegalmente nos
EUA. A Venezuela quer sua extradição para o julgar por sua suposta participação em atentado contra um avião civil cubano, em
1976, que matou 73 pessoas.
Com agências internacionais
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