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DIPLOMACIA
Na ONU, Lula defende estratégia do Brasil para direitos humanos
DA REDAÇÃO
O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva procurou defender ontem, em discurso
na sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, na
Suíça, a criticada atuação do
Brasil no tema em fóruns
multilaterais.
"Este conselho deve buscar no diálogo, e não na imposição, o caminho para fazer avançar a causa dos direitos humanos", disse Lula.
A defesa de maior espaço
para "diálogo" tem sido usada como argumento pela diplomacia brasileira para não
apoiar decisões que imponham sanções mais severas a
países acusados de violações
aos direitos humanos.
Em duas resoluções deste
ano, sobre abusos da Coreia
do Norte e do Sri Lanka, o
Brasil evitou condená-los,
alegando que o diálogo é
mais eficaz do que sanções
para fomentar a cooperação
entre esses Estados e organismos como a ONU, ou dentro dos próprios países.
Ontem, a ONG Human
Rights Watch voltou a criticar o governo brasileiro, afirmando que o país tem se alinhado com países que cometem abusos.
"O apoio do Brasil a países
que violam os direitos humanos tem prejudicado a eficácia do conselho", disse a diretora do grupo em Genebra.
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