São Paulo, segunda-feira, 16 de agosto de 2010

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Bogotá não falará com as Farc "jamais", diz ministro

Chefe da Defesa diz que país aprendeu a lição de não dialogar com terroristas

Na sexta, presidente Santos havia afirmado que chave da porta do diálogo com a guerrilha não foi jogada fora


DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O novo ministro da Defesa colombiano, Rodrigo Rivera, disse ontem que "jamais" haverá diálogo com a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) enquanto o grupo seguir com "o terrorismo".
A fala vem dois dias após o presidente Juan Manuel Santos dizer que a Colômbia não jogou fora a chave da porta do diálogo, mas que hoje não estão dadas as condições para que ele ocorra.
Santos assumiu a Presidência da Colômbia no último dia 7. Na quinta-feira passada, um atentado em Bogotá deixou 18 feridos. A hipótese de que as Farc estejam por trás do atentado é uma das possibilidades estudadas pela polícia colombiana.
Antes da posse de Santos, o líder das Farc, Alfonso Cano, lançou um chamado ao diálogo com o novo governo. Mas ontem, em entrevista ao jornal "El Espectador", Rivera foi peremptório. "A Colômbia jamais vai dialogar com terroristas, essa lição já aprendemos."

LULA
Se não quer diálogo com a guerrilha, o governo Santos avança na reconciliação com a Venezuela após o restabelecimento das relações bilaterais na semana passada.
A chanceler Maria Ángela Holguín irá na sexta a Caracas se reunir com seu par venezuelano. Ontem, ela elogiou o papel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a retomada das relações.
"Lula teve uma conversa com Chávez e [o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas, Néstor] Kirchner no dia anterior à posse [de Santos] sobre a importância de restabelecer a relação", disse.


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